terça-feira, 20 de novembro de 2012

Dica de Livro: O Caso dos Dez Negrinhos - Agatha Christie

O Caso dos Dez Negrinhos é um romance policial de Agatha Christie, publicado em 1939. É o livro mais vendido de Agatha Christie, e também um dos maiores best-sellers de todos os tempos.
A história passa-se numa ilha deserta situada na costa de Devon, sendo que ela é narrada totalmente na terceira pessoa e descreve a vivência de dez estranhos que foram atraídos para a mansão da ilha por um misterioso homem e sua esposa, que têm as mesmas iniciais: U. N. Owen.
No primeiro capítulo do livro (dividido em oito partes) é relatada a viagem de oito dos dez estranhos, que se encontram todos a caminho da ilha. Nesta primeira fase conhecem-se os motivos que as oito pessoas têm de se dirigir à ilha. Na data combinada, os oito chegam no lugar, encontrando-se com os criados do casal U. N. Owen: Mr. e Mrs. Rogers. Os mesmos contam que seus patrões, por motivos pessoais, não puderam vir para a ilha, e que os convidados terão de esperar um pouco pela sua chegada.
Mais tarde, quando os hóspedes terminam o jantar, uma voz vinda de um gramofone colocado junto à parede de uma sala contígua faz acusações contra os dez (os oito convidados e o casal Rogers), todas elas envolvendo a morte de alguém. É eletrizante o fato de que no final é comprovado que todas as acusações, com exceção de uma, eram de fato verdadeiras.
Amedrontados e indignados com o que acabaram de ouvir, os convidados tentam procurar com Mr. Rogers informações sobre o casal U. N. Owen. Mas ele nega com veemência sequer conhecê-los. Eles encontram o disco que tem o nome "O Canto do Cisne". Todos estão assustados e temerosos, com exceção de um deles, um jovem altamente imprudente. Sem maiores dificuldades, todos decidem que a melhor coisa a fazer é sair do local pela manhã. O grande problema é que a única forma de locomoção é um barco que vem do continente, mas que pelo simples fato do mar está agitado não consegue chegar ao local da ilha.
Enquanto estão na ilha, todos vão sendo assassinados. Cada morte segue precisamente ou em parte o que diz um poema emoldurado no quarto de cada um (mostrado abaixo). A medida que as mortes vão ocorrendo, fica claro para os hóspedes que um deles é o assassino e, para piorar a situação, as condições climáticas impedem que eles saiam da ilha ou peçam ajuda.
Quando o clima se torna favorável para um resgate, a polícia chega ao local e encontra dez mortos na mansão. O final mostra a investigação da Scotland Yard para descobrir o que aconteceu na ilha, além de uma carta escrita pelo assassino mostrando como e porque realizou cada assassinato.

O poema

Dez negrinhos vão jantar enquanto não chove;
Um deles se engasgou e então ficaram nove.
Nove negrinhos sem dormir: não é biscoito!
Um deles cai no sono, e então ficaram oito.
Oito negrinhos vão a Devon em charrete;
Um não quis mais voltar, e então ficaram sete.
Sete negrinhos vão rachar lenha, mas eis
Que um deles se corta, e então ficaram seis.
Seis negrinhos de uma colméia fazem brinco;
A um pica uma abelha, e então ficaram cinco.
Cinco negrinhos no foro, a tomar os ares;
Um ali foi julgado, e então ficaram dois pares.
Quatro negrinhos no mar; a um tragou de vez
O arenque defumado, e então ficaram três.
Três negrinhos passeando no zoo. E depois?.
O urso abraçou um, e então ficaram dois.
Dois negrinhos brincando ao sol, sem medo algum;
Um deles se queimou, e então ficou só um.
Um negrinho aqui está a sós, apenas um;
Ele então se enforcou, e não sobrou nenhum.

"Freedom", novo clipe da Nicki Minaj!


Depois de uma overdose de cores nos clipes de "The Boys" e "Va Va Voom", Nicki Minaj chega toda trabalhada no preto e branco em "Freedom", clipe do terceiro single (geral) de The Re-Up, box set de relançamento de seu segundo álbum de estudio, Pink Friday: Roman Reloaded. A faixa, que é um tapa na cara de todos os ingratos e "haters" da rapper, é sem sombra de dúvidas uma das melhores, não só deste relançamento, mas de toda a carreira de Nicki. Foge bastante da atmosfera pop que ronda todas músicas de trabalho anteriores, vide o próprio vídeo de "The Boys", que ainda contou com a participação da cantora Cassie.

"Nunca me agradecem por ter aberto as portas, mas não agradeceram nem a Jesus quando morreu na cruz", dispara logo no início da faixa, referindo-se as novas rappers femininas que, desde o seu surgimento, estão ganhando cada vez mais espaço. "Com quem quero trabalhar? Ninguém! 99% delas são 'ninguéns'. Garotas agindo come se estivessem arrasando, OK. Quando vou conferir, não são de nada". Parece que Nicki não está mesmo de brincadeira. Quer mostrar que continua fiel às suas raízes urbanas sem economizar nas indiretas e alfinetadas. E para firmar ainda mais sua "soberania" na cara das concorrentes, Nicki aparece no clipe ostentando uma coroa dourada e abusando das poses de diva, mostrando que mesmo com apenas dois discos lançados, já garantiu seu lugar na monarquia fonográfica.

O clipe de "Freedom" foi gravado em Londres e dirigido pelo aclamado Colin Tilley, também responsável pelos registros videográficos de outras personalidades do hip-hop, como "Nobody's Perfect" (J. Cole), "Yeah 3x" (Chris Brown), "Why" (Mary J. Blidge), "Lose Control" (Keri Hilson), entre muitos outros.

Vale lembrar que a música também foi performada na edição desse ano do American Music Awards, premiação na qual a rapper levou o prêmio de melhor álbum de hip-hop de 2012.

domingo, 18 de novembro de 2012

Notícia: Rockstar divulga Personagens de GTA 5!


 A revista 'GameInformer' divulgou a capa de sua edição de dezembro, cuja versão digital já está disponível para a venda no iPad, que mostra os três personagens jogáveis do game 'Grand Theft Auto V", ou "GTA V", que chega para Xbox 360 e PlayStation 3 no segundo trimestre de 2013.

Os jogos anteriores da série permitem que o jogador controle apenas um personagem.
 A revista traz uma reportagem exclusiva sobre o game, com 18 páginas, contando sobre o uso dos três personagens no título e sobre a cidade de Los Santos, que é "o maior mundo virtual aberto já criado pela Rockstar", nas palavras do editor-chefe da revista, Andy McNamara.

Sucesso e polêmica
"GTA V" tem previsão de lançamento para PlayStation 3, Xbox 360 e PC para 2013. Além da série "GTA", a Rockstar tem no currículo outros games que apresentam muitas horas de jogo e grande quantidade de conteúdo como "Red Dead Redemption", "Max Payne 3", "Bully" e "L.A. Noire".
Site da revisra 'GameInformer' publicou outra arte de personagem de novo 'GTA' (Foto: Divulgação)Site da revisra 'GameInformer' publicou outra arte
de personagem de novo 'GTA' (Foto: Divulgação)

O jogo poderá mostrar uma versão "fictícia e no período atual do sul da Califórnia". Isto sugere que, assim como em "GTA: San Andreas", o novo jogo pode mostrar as cidades de San Fierro, versão fictícia de San Francisco, em Las Venturas, inspirada em Las Vegas, que fazem parte da região de San Andreas, inventada para o game e que apareceu no jogo de 2004 para o PS2. Mais cidades e áreas montanhosas, campestres e praias confirmam que este pode ser o maior jogo já feito pela Rockstar.

A produtora ainda afirma que, além do tamanho do jogo, "GTA V" irá apresentar uma "nova e audaciosa direção para games de mundo aberto baseados em missões e com modo para diversos jogadores on-line". O foco da história será "a perseguição pelo dinheiro". Novos detalhes do game ainda não foram revelados pela empresa.

Filme - O fabuloso destino de Amélie Poulain



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    O filme conta a história de Amélie, uma menina que cresceu isolada das outras crianças. Isso porque seu pai achava que Amélie possuia uma anomalia no coração, já que este batia muito rápido durante os exames mensais que o pai fazia na menina. Na verdade, Amélie ficava nervosa com este raro contato físico com o pai. Por isso, e somente por isso, seu coração batia mais rápido que o normal. Seus pais, então, privaram Amélie de frequentar escola e ter contato com outras crianças. Sua mãe, que era professora, foi quem a alfabetizou até falecer quando Amélie ainda era menina. Sua infância e a morte prematura de sua mãe influenciaram fortemente o desenvolvimento de Amélie e a forma como ela se relacionava com as pessoas e com o mundo depois de adulta.
    Após sua maioridade, mudou-se do subúrbio para o bairro parisiense de Montmartre, onde começou a trabalhar como garçonete. Certo dia, encontra no banheiro de seu apartamento uma caixinha com brinquedos e figurinhas pertencentes ao antigo morador do apartamento. Decide procurá-lo e entregar o pertence ao seu dono, Dominique, anonimamente. Ao notar que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e remodela sua visão do mundo.
    A partir de então, Amélie se engaja na realização de pequenos gestos a fim de ajudar e tornar mais felizes as pessoas ao seu redor. Ela ganha aí um novo sentido para sua existência. Em uma destas pequenas grandes ações ela encontra um homem. E então seu destino muda para sempre.
     

domingo, 11 de novembro de 2012

Livro: Os Sete de Andre Vianco



Os Sete é um romance do autor brasileiro André Vianco, publicado em 2000 de maneira independente. André Vianco usou o dinheiro do seu FGTS para publicar a obra, inicialmente com a modesta impressão de 1000 exemplares, todos vendidos pelo próprio escritor. No ano seguinte, a Editora Novo Século se interessou e passou a publicar a obra. Inicialmente seriam apenas dois vampiros e o título seria "Os Dois". Insatisfeito, Vianco mudou o nome para Os Sete. É seguido por Sétimo e O Turno da Noite.
Sinopse:
Sete corpos são encontrados em uma caixa dentro de uma antiga caravela portuguesa naufragada no litoral brasileiro. Os mergulhadores só procuravam algo que pudessem vender e ganhar algum dinheiro, mas vão encontrar o terror e o medo.
Leia abaixo um trecho do livro, isso é se você conseguir ler só isso:
"Seis deveriam se juntar e apontar um sétimo para pagar pelos poderes. Um deles tornar-se-ia servo deSatã por cento e cinqüenta anos. Em troca, cada um dos seis restantes receberia um poder, um dom. Poderes inacreditáveis para seis vampiros pelo preço de um. Um escravo.Tramaram a traição. Um deles deveria ser entregue ao Demônio para servi-lo, para segui-lo aos confins do Inferno. Decidiram que o traído seria Sétimo, o Irresponsável. Sétimo era odioso, não compartilhava dos regulamentos, matava crianças e mulheres. Sétimo merecia perecer. Merecia ser carregado pelo Diabo. Mas para compactuar, para selar aquele acordo, deveríam entregá-lo unidos.
Quando se reuniram, os seis, o próprio Satã surgiu diante de seus olhos. Revelaram o eleito e assim ele foi levado pelo Diabo para o Inferno...."

Slender - Um jogo de deixar os cabelos em pé



Slender não é gel, laquê, ou qualquer produto utilizado por um super saiyajin jogador de futebol que canta sertanejo mas certamente deixará seus cabelos em pé. Slender é um FPS (sem a parte do Shooter) de suspense, produzido de forma independente pela Parsec Productions e disponibilizado gratuitamente (acho que pelo próprio capeta) para dar aquele velho frio na espinha, no melhor estilo dos bons e velhos Resident Evil, Silent Hill e Doom, ou do bom e novo Amnésia.
O jogo é baseado na lenda, praticamente desconhecida aqui no Brasil mas muito comum no Japão, Noruega e pras bandas daquele lado, do Slender Man ou “Homem Esguio”. De uma forma bem resumida, Slender Man é um ser que sempre está vestido com um terno preto e pode esticar seus membros de uma forma descomunal, rapta crianças e não deixa rastros. Para saber mais informações sobre essa lenda urbana, clique aqui. Mas adianto para vocês alguns flagras do Slender Man registrados em fotografias de crianças desaparecidas. (Eu sei que já não estamos mais na época do Assustador.com, mas recordar é viver…)
Agora vamos ao jogo. Até agora ainda estou impressionando com o fato de um jogo com poucos mais de 40 Mb, poucos recursos gráficos e uma jogabilidade pra lá de econômica (você só pode andar, correr, dar zoom (????) e coletar as malditas 8 páginas com imagens sem sentido e informações inexplicavelmente assustadoras), foi capaz de, com apenas um susto, me fazer largar o mouse, desligar o computador e manter meu coração com os batimentos equivalentes a bateria da Estação Primeira de Mangueira. O jogo começa do nada e você se vê no meio de uma floresta escura, munido apenas de uma lanterna e com um único objetivo na tela: Coletar as 8 páginas deixadas por alguma possível vítima. Andando, andando, andando, você percebe que o cenário não é só árvores e gramas. Tem casas, carros, túneis e etc, e em cada lugar desse tem uma página e, provavelmente, um Slender Man para te pegar desprevenido. O pouco que eu joguei foi o suficiente para perceber que o game cumpre muito bem seu objetivo: dar bons sustos no jogador e em quem estiver por perto. Acima segue um teaser do game e um gameplay brasileiro.

Filme - O Corvo

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    (1h 51min
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    O escritor Edgar Alan Poe (John Cusack) está na caça de um assassino serial que imita os crimes de seus contos e ainda sequestrou sua noiva Emily (Alice Eve). Para ajudá-lo na investigação, o detetive Emmet (Luke Evans) assume o caso e pretende dar um fim aos terríveis assassinatos, que são seguidos de charadas criadas pelo criminoso que desafia a inteligência do autor num jogo de gato e rato.  
    Considerado por muitos como um dos "papas" da literatura gótico/fantástica, Edgar Alan Poe chega nos cinemas como personagem de seu próprio conto. O Corvo traz o poeta mais atormentado (como suas "crias") porque alguém resolveu usar a imaginação dele como inspiração para cometer crimes sangrentos. Para piorar e dar mais tempero ao jogo de gato e rato, sequestrou a namorada e pretende matá-la num curto espaço de tempo. Diante desse cenário, ninguém precisa ser Sherlock Holmes para se tocar que está diante de um típico filme de suspense criminal, com pistas que precisam ser desvendadas para salvar a próxima vítima de um intrigante assassino serial.

Rihanna lança videoclipe de "Diamonds"


Rihanna está de volta, brilhante como um diamante e sem nenhum tipo de remorso, pronta para divulgar "Unapologetic", seu sétimo álbum de inéditas, previsto para chegar as lojas no próximo dia 19 com a colaboração de artistas de peso, que trabalharam tanto na composição, como na produção e na interpretação de suas faixas. Pra vocês terem uma noção, tem dedo da Sia no carro-chefe "Diamonds", do rapper Eminem no já potencial single "Numb" e do David Guetta nas respectivas primeira e sétima faixa do disco, "Fresh Out the Runaway" e "Right Now". Prévias de todas as músicas já foram disponibilizadas para audição há alguns dias atrás, e nelas é possível detectar elementos de dois álbum anteriores da cantora: "Rated R" e "Loud".
Sem ao menos ter sido lançado, "Unapologetic"  já chega cercado por uma série de polêmicas. Uma das mais comentadas é a faixa "Nobody's Business" (algo como "Ninguém Tem Nada Com Isso"), em que Rihanna faz um dueto com o seu ex/atual namorado agressor, Chris Brown. A capa do álbum (que você pôde conferir logo acima) também é um bafafá a parte. Nela, Rihanna aparece nua, cobrindo os seios apenas com um braço e deixando o outro à mostra (que logicamente foi coberto pelos designers responsáveis pela arte da capa). Falando em capas, a capa do single de "Diamonds" também causou uma certa polêmica, por conta da arte que é composta pela mão de Rihanna preparando um "baseado" com pedras de diamante. Vai entender, né?
Composta por Sia e produzida por Benny Blanco e StarGate, "Diamonds" marca o início de uma das fases mais brilhantes da vida e da carreira de Rihanna. A cantora nunca esteve tão realizada e feliz, tanto pessoal como profissionalmente, e é isso que podemos ver também refletido em seu vídeo, bastante íntimo e pessoal, que você confere logo abaixo!

domingo, 4 de novembro de 2012

Medal of Honor: Warfighter - Sniper!


"Medal of Honor: Warfighter" traz de volta os soldados do Tier 1, grupo de operações especiais norte-americano dedicado ao combate contra o terrorismo. No jogo, você participa de missões em várias partes do mundo, inspiradas em fatos reais, ao mesmo tempo que acompanha os dramas familiares dos protagonistas. "Warfighter" traz gráficos caprichados, cortesia do engine Frostbite 2, o mesmo do consagrado "Battlefield 3", e apresenta boas idéias em seu modo multiplayer, que infelizmente, poderiam ser melhor desenvolvidas.
Ai vão algumas considerações:

- Campanha solo
A campanha solo de "Warfighter" tenta se diferenciar de todos os jogos de tiro contemporâneos ao apresentar os homens por trás das fardas do Tier 1 - mais especificamente Preacher, um dos soldados que você controla no game. As missões de "Medal of Honor" são pontuadas por uma trama paralela, que envolve o casamento problemático de Preacher e o convívio familiar complicado dos soldados de elite, suas esposas e filhos.
Comparado ao jogo de 2010, "Medal of Honor" soube acrescentar uma dose saudável de adrenalina à campanha, sem ficar muito 'cinematográfico', o que é bom, pois evita tornar a franquia uma cópia de "Call of Duty".

- Sequência obrigatória
A campanha solo de "Medal of Honor: Warfighter" tem uma sequência de sniper logo em uma de suas primeiras fases capaz de fazer muita gente se irritar com o jogo. Na cena, você precisa alvejar vários inimigos em prédios distantes, que estão bombardeando seus companheiros com lança-mísseis.
É preciso acertar os alvos em uma sequência obrigatória para que a missão siga em frente. Porém, se você optar por disparar em um inimigo fora da ordem, nada vai acontecer. Você vai derrubar paredes com seus disparos, mas se mirar na cabeça do alvo na hora errada, seu tiro simplesmente não vai atingir nada.
Pior ainda, no final dessa cena, é preciso derrubar um último atirador e o tiro só funciona em um momento específico - que não é sinalizado.

- Arsenal realista
Para os fãs de shooters militares, "Medal of Honor: Warfighter" faz bonito, com um arsenal atual e bem produzido. As armas são cheias de detalhes sobre seu funcionamento. Ao ativar a mira, por exemplo, cada arma possui uma animação própria, que mostra como o acessório é encaixado.

- Munição infinita
Outro problema da campanha solo é que seus companheiros são depósitos ambulantes de munição. Ficou sem balas? Basta ir até eles e pressionar um botão para receber uma recarga.

Dentro do jogo, é sensível que "Warfighter" tem partidas mais lentas do que "Battlefield 3" ou "Modern Warfare 3", por exemplo. Você corre menos, atira mais pausadamente e aguenta mais dano. Os mapas também são menores e em partidas com muitos jogadores mesmo as áreas de respawn deixam de ser seguras - o que rapidamente pode resultar em 'campers' acabando com a diversão.
De forma geral, o modo multiplayer é o principal ponto fraco de "Medal of Honor: Warfighter", principalmente por seus mapas simples e pequenos e por oferecer menos opções do que outros títulos já disponíveis, como "Modern Warfare 3" e "Battlefield 3". Uma aventura em campo de batalha com seus prós e contras, é claro.

Livro: As Brumas de Avalon



As Brumas de Avalon (em inglês: The Mists of Avalon) é uma obra de 1979 da escritora estadunidense Marion Zimmer Bradley feita em quatro volumes(Livro Um: A senhora da Magia; Livro Dois: A Grande Rainha; Livro Três: O Gamo Rei e Livro Quatro: O Prisioneiro da Árvore). 
É uma narrativa envolta em magia e misticismo, que relata os bastidores da vida de Artur e das Damas de Avalon, de como as culturas pagãs e cristãs estavam em choque em uma época de honra e bravura, quando se lutava pela formação da Bretanha. Esse ambiente conturbado pela constante ameaça de invasão dos saxões era entremeado pela sutileza da magia de Avalon e pela promessa da danação eterna dos sacerdotes cristãos. Tudo começa quando Morgana era uma criança, foi separada da mãe para morar em Avalon e ser criada pela própria Senhora do Lago, Viviane.
Com detalhes tão magníficos e de uma maneira tão bem escrita, os livros de "As Brumas de Avalon" são capazes de fazer qualquer pessoa desejar que tudo tenha sido verdade, e que, algum dia, um viajante ao tentar chegar à Ilha de Glastonbury erre o caminho e encontre a lendária Ilha de Avalon.

Aqui vai um trechinho, para dar aquela vontade de começar a ler já!

"Morgana fala....

Em vida, chamaram-me de muitas coisas: irmã, amante, sacerdotisa, maga, rainha. Na verdade, cheguei agora a ser maga, e poderá vir um tempo em que tais coisas devam ser conhecidas. Verdadeiramente, porém, creio que os cristãos dirão a última palavra. O mundo das fadas afasta-se cada vez mais daquele em que Cristo predomina. Nada tenho contra o Cristo, apenas contra seus sacerdotes, que chamam a Grande Deusa de demônio e negam o seu poder no mundo. Alegam que, no máximo, esse seu poder foi de satã. Ou vestem-na com o manto azul da Senhora de Nazaré - que realmente foi poderosa, ao seu modo -, que, dizem, foi virgem. Mas o que pode uma virgem saber das mágoas e labutas da humanindade?
(...) Mas esta é a minha verdade; eu que sou Morgana, conto-vos estas coisas, Morgana que em tempos mais recentes foi chamada Morgana, a Fada."

One Direction lança novo videoclipe, "Little Things"


Dias depois do lyric video ter sido divulgado, os meninos do One Direction lançaram recentemente o videoclipe para sua mais nova música de trabalho, "Little Things". Nele, os meninos queridinhos das adolescentes Harry, Niall, Liam, Louis e Zayn se entocam num estúdio para cantar a música, e só. Ironicamente esse é o clipe mais diferente que a boyband já lançou até hoje, já que em todos os vídeos anteriores os caras só estão andando, pulando e fazendo coisas meio aleatórias. Sem contar o fato de que, por algum motivo, razão ou consequência, esse clipe remete o vídeo de "Back For Good" da banda britânica Take That.
A faixa "Little Things" é o segundo single oficial - e sucessor do lead single "Live While We're Young" - de "Take Me Home", segundo álbum de estúdio dos meninos e sucessor do álbum de estreia "Up All Night", do qual foi extraído quatro singles: "What Makes You Beautiful", "Gotta Be You", "One Thing" e "More than This", sendo que esse último teve seu videoclipe extraído da performance inclusa no DVD "Up All Night Live Tour".
Voltando para a faixa, vale ressaltar que ela foi composta pelo cantor em ascenção Ed Sheeran, outra das atuais sensações musicais da terra da Rainha, que também é responsável pela composição da faixa "Back for You", que também estará presente em "Take Me Home", que terá estreia oficial no próximo dia 13 de novembro.

Enfim, confira abaixo:



A faixa "Little Things" é o segundo single oficial - e sucessor do lead single "Live While We're Young" - de "Take Me Home", segundo álbum de estúdio dos meninos e sucessor do álbum de estreia "Up All Night", do qual foi extraído quatro singles: "What Makes You Beautiful", "Gotta Be You", "One Thing" e "More than This", sendo que esse último teve seu videoclipe extraído da performance inclusa no DVD "Up All Night Live Tour".


Clube da Luta - "um soco na mente"


  • Clube da Luta é sim um filme perigoso. Mas somente para pessoas que não estão dispostas a pensar, a sair da superficialidade e explorar a avalanche de idéias que o filme proprociona.
    Jack (Edward Norton) é um executivo jovem, trabalha como investigador de seguros, mora confortavelmente, mas ele está ficando cada vez mais insatisfeito com sua vida medíocre. Para piorar ele está enfrentando uma terrível crise de insônia, até que encontra uma cura inusitada para o sua falta de sono ao frequentar grupos de auto-ajuda. Nesses encontros ele passa a conviver com pessoas problemáticas como a viciada Marla Singer (Helena Bonham Carter) e a conhecer estranhos como Tyler Durden (Brad Pitt). Misterioso e cheio de ideias, Tyler apresenta para Jack um grupo secreto que se encontra para extravasar suas angústias e tensões através de violentos combates corporais.  

    As mensagens anti-consumismo são mais do que claras ("Você NÃO é o seu carro...") e também são otro ponto forte do filme. Mas, a genialidade de Clube da Luta está na sua ousadia. Ousadia de ter um roteiro tão imprevisível (com um final idem), ousadia de mexer ainda mais na ferida da sociedade moderna, ousadia de ir fundo na mente humana e utilizar elementos nunca antes vistos, ousadia de ser violento (apesar de justificável) e correr o risco de ser chamado de facista... isso é Clube da Luta.
    Sem dúvida, um filme mais do que brilhante. Um dos melhores da década.

domingo, 28 de outubro de 2012

Resident Evil 6 - O jogo do Semestre!


É, meus amigos. Ele chegou! Um dos mais esperados games desse segundo semestre! O game em terceira pessoa foi lançado nesse mês e comentarei um pouco, do ponto de vista técnico, sobre o "tão esperado".
Os episódios recentes da série "Resident Evil" carregam o pesado legado dos primeiros títulos, que revolucionaram o mercado de games com seu horror de sobrevivência."Resident Evil 6" chega como uma verdadeira carta de amor da Capcom para os fãs da grife.
E tecnicamente falando, aqui vão alguns detalhes:

- Conteúdo de sobra

"Resident Evil 6" pode não ser a garota mais bonita do baile, mas é impossível negar o esforço: o game traz muito conteúdo, muito mesmo. Cada campanha é composta por cinco capítulos e cada um deles leva entre uma hora e uma hora e meia para terminar - totalizando cerca de 5 a 6 horas por campanha. Além disso, os estilos e a atmosfera de cada enredo são bem diferentes, cumprindo a promessa de entregar 'três jogos em um'.

- Controles desajeitados
"Resident Evil 6" bem que tenta, mas não consegue se livrar dos controles estabanados que foram tão criticados em "RE5". Sem falar que a câmera fica próxima demais dos heróis e limita a visão. Ataques "surpresa" de inimigos que aparecem pelos lados ou pela retaguarda são constantes e irritam. Trechos em corredores estreitos são outro incômodo - e sabe-se lá por que há muitos deles no jogo.

- Elenco dos sonhos
A Capcom não poupou esforços para agradar os fãs da série: "Resident Evil 6" apresenta quase todos os personagens mais queridos dos episódios anteriores.

- Problemas de programação
Isso se manifesta de várias maneiras. Às vezes, é um ataque inimigo que requer um reflexo exageradamente rápido para apertar certo botão. Você mal viu o comando e já apanhou, sem muita chance de revidar.

- Legendas em português
"Resident Evil 6" é o primeiro game da série a ter legendas em português do Brasil, o que por si só já é algo a se comemorar. O trabalho, por sua vez, é competente, mas não deixa de passar batidas algumas falhas grotescas, aparentes frutos de ingenuidade e falta de atenção.

A história do jogo é muito boa. Cada campanha realmente mostra um jogo diferente, uma perspectiva de cada personagem. Jake tem muito a ser explorado pela franquia.
Se percebeu um bom jogo. Os erros estão lá e poderiam ter sido evitados. O polimento poderia ter sido melhor, já que temos grandes jogos com um visual incrível. Mas vale o divertimento.

Linkin Park: Show Eletrizante no RJ!


Os meninos do Linkin Park não estão estranhos em terras brasileiras, porém em todas vezes que eles vieram pra Terra de Dilma eles não passaram uma vez sequer pelo estado do Rio de Janeiro. E dessa vez, com a fumegante Living Things World Tour, que a banda decidiu dar as caras pela Cidade Maravilhosa confirmando dois shows no Citibank Hall, situado na Barra da Tijuca. O primeiro foi realizado na última segunda-feira (08), e foi possível prestigiar a energia indestrutível dos caras! O show estava marcado pra começar às 22hs, e minutos antes a plateia já estava ansiosa pelo início do show, não se conformando com os milhões de anúncios da Time 4 Fun nos telões, muito menos com o set do DJ que aquecia o público minutos antes do concerto.
No geral foi bem engraçado pra todo mundo, pois o nervosismo e a ansiedade reinava acima de qualquer coisa até o momento em que finalmente Mike Shinoda e sua turma deram início aos trabalhos, trinta minutos após o horário marcado. A canção escolhida foi a matadora "A Place For My Head", que conseguiu tirar o público do chão em questão de segundos! Após a estreia em palco carioca e aquecerem os soldiers com a faixa do álbum Hybrid Theory, vieram hits um pouco mais recentes: "Given Up" e "New Divide". Logo após vieram "With You", "Somewhere I Belong" e a nova e incrível "In My Remains" que muitos tinham a letra na ponta da língua, fato que deixou os caras impressionados. "Vocês sabem mesmo das novas, né?" - disse Mike Shinoda estusiasmado após o coro "like an army/falling/one by one by one" da galera na performance da segunda faixa do álbum Living Things.
Após saciar a vontade de muitos com "In My Remains", o set prosseguiu com os gritos caóticos de Chester Bennington que tanto amamos em "Victimized", "Points Of Authority" e nova, porém favorita de muitos fãs conservadores "Lies Greed Misery". Durante todo o show pôde-se notar que os backdrops exibidos eram impecavelmente sincronizados com as músicas, e que remetiam ao conceito do novo álbum acrescido de elementos apocalípticos da era A Thousand Suns. Um dos muitos que merece ser citado foi a projeção exibida durante "Waiting For the End", baseada no videoclipe incrível da canção. A sonoridade foi ficando mais leve, com "Breaking the Habit" seguido de um medley incrível e até mesmo emocionante de "Leave Out All The Rest", "Shadow Of the Day" e a belíssima destruidora de estruturas "Iridescent", que também é trilha sonora do terceiro filme da franquia Transformers. A sintonia do público com a faixa do A Thousand Suns era tão incrível que resultou em um coro que vai ficar por um bom tempo na memória de muitos cariocas.
A energia era decrescente, porém proposital para preparar todos os presentes para minutos mais tarde. Depois de invocar nossa revolta e derreter muitos feito manteiga, era chegada a hora de canções mais fortes, conceituais e obscuras. "The Catalyst" veio com aquela pegada apocalíptica que todo mundo ama, Shinoda cantando com vontade e a galera indo junto. Logo depois veio o mais recente single da banda, "Lost In The Echo", que levou todo mundo à loucura com os gritos de Chester Bennington.
Depois de muitos hits recentes, Chester e cia. fizeram a alegria/tristeza da galera mandando ver com "In The End" e "Numb", sendo que esse último teve alguns elementos de "Numb/Encore", releitura da faixa que contou com a participação de Jay-Z no projeto Collision Course. Alegria porque são os dois maiores sucessos da banda, e tristeza porque todos já estavam sentindo que o show estava perto do seu fim. Antes das duas faixas ainda rolou um trechinho acapella de "Crawling". Chegando próximo do final, a banda seguiu com "What I've Done" e "Burn It Down", que contou com um backdrop fantástico e efeitos pirotécnicos que levou um show à um outro nível de espetáculo, com direito a bolas de fogo e tudo mais! Com a platéia eufórica e com êxtase à flor da pele, a banda "encerrou" o show com a quebradeira "Bleed It Out", do álbum Minutes to Midnight. Daí veio aquela brincadeirinha de vamos-não-vamos da banda, e após alguns minutos eles retornaram para o bis com mais energia, mais gritos e mais bolas de fogo. Recomeçaram ao som de "Faint", que foi antecedida pela intro "Tinfoil", do Living Things, e logo após vieram os clássicos "Lying From You", "Papercut" e "One Step Closer", que fechou a noite ao maior estilo Linkin Park de ser.
No geral, não há muito do que reclamar sobre o show. Apesar de ter sido sold-out, o espaço estava ótimo e comportou todos os fãs de uma maneira adequada pra que todo mundo pudesse pirar à vontade ao longo dos 90 minutos de show, muito bem distribuidos entre os hits clássicos e recentes que agradou desde os fãs mais conservadores até os mais apegados ao mainstream da banda. Apesar deles não dominarem muito a lingua portuguesa, era perceptível o carisma e a simpatia de todos eles, que foi evidenciado ainda mais nos últimos instantes do show quando um tímimo e ingênuo "Obrigado, Rio" saiu da boca de Mike Shinoda. Todos esses detalhes juntos consagraram a Living Things World Tour como uma das melhores turnês que já passaram pelo Brasil no ano de 2012. Podem voltar sempre que quiserem seus lindos, receberemos de braços abertos!

Dica de Livro: O Mundo de Sofia


O Mundo de Sofia é uma dessas histórias que mexe com qualquer pessoa, não tem como ler e não refletir sobre todas as verdades que nos são impostas como únicas. 
Um pouco do livro então: Sofia Amundsen é uma garota que mora na noruega e às vésperas do seus quinze anos começa a receber, misteriosamente, um curso de filosofia por correspondência  juntamente com cartões postais com o carimbo do regimento da ONU no Líbano, mas os cartões não são pra ela, os cartões são para Hilde Muller. Os cartões,o curso e a estranha ligação com Hilde leva Sofia ao uma instigante aventura que capítulo após capítulo prendem a atenção do leitor. Sofia passa por todas as eras filosóficas da historia, dos pré-socráticos aos pós-modernos.
O Mundo de Sofia não é simplesmente um livro é um manual de consulta sobre filosofia e reflexão.O interessante é que com ele você realmente aprende muito mais com o livro do que em anos na escola convencional, com ele você não descobre só o mundo de sofia,mas também o seu próprio mundo.

Dica de Filme: O Senhor das Armas


Filme: O senhor das armas (Lord of War, EUA)
Ano: 2005
Gênero: Drama
Duração: 122 min
Direção e roteiro: Andrew Niccol
Elenco: Nicolas Cage, Bridget Moynahan, Jared Leto, Shake Tukhmanyan, Jean-Pierre Nshanian, Jasper Lenz, Kobus Marx, Stephan de Abreu, Ian Holm, Tanya Finc, Lize Jooste, Donald Sutherland, David Harman, Neil Tweddle, Sajad Khan, Ethan Hawke, Tony Caprari, Jared Burke

O contexto do longa é muito intrigante, talvez a grande quantidade de narrações de Orlov dê uma certa lentidão para o longa, mas nem tanto. O melhor de tudo é a oportunidade de conhecer abertamente, mesmo que pouco, como funciona a máfia controladora desta indústria bilionária, além do uso de armas ilegais por traficantes, guerrilheiros, opressores, entre outras classificações para bandidos, que neste caso chegam a ser, algumas vezes, crianças.