domingo, 28 de outubro de 2012

Resident Evil 6 - O jogo do Semestre!


É, meus amigos. Ele chegou! Um dos mais esperados games desse segundo semestre! O game em terceira pessoa foi lançado nesse mês e comentarei um pouco, do ponto de vista técnico, sobre o "tão esperado".
Os episódios recentes da série "Resident Evil" carregam o pesado legado dos primeiros títulos, que revolucionaram o mercado de games com seu horror de sobrevivência."Resident Evil 6" chega como uma verdadeira carta de amor da Capcom para os fãs da grife.
E tecnicamente falando, aqui vão alguns detalhes:

- Conteúdo de sobra

"Resident Evil 6" pode não ser a garota mais bonita do baile, mas é impossível negar o esforço: o game traz muito conteúdo, muito mesmo. Cada campanha é composta por cinco capítulos e cada um deles leva entre uma hora e uma hora e meia para terminar - totalizando cerca de 5 a 6 horas por campanha. Além disso, os estilos e a atmosfera de cada enredo são bem diferentes, cumprindo a promessa de entregar 'três jogos em um'.

- Controles desajeitados
"Resident Evil 6" bem que tenta, mas não consegue se livrar dos controles estabanados que foram tão criticados em "RE5". Sem falar que a câmera fica próxima demais dos heróis e limita a visão. Ataques "surpresa" de inimigos que aparecem pelos lados ou pela retaguarda são constantes e irritam. Trechos em corredores estreitos são outro incômodo - e sabe-se lá por que há muitos deles no jogo.

- Elenco dos sonhos
A Capcom não poupou esforços para agradar os fãs da série: "Resident Evil 6" apresenta quase todos os personagens mais queridos dos episódios anteriores.

- Problemas de programação
Isso se manifesta de várias maneiras. Às vezes, é um ataque inimigo que requer um reflexo exageradamente rápido para apertar certo botão. Você mal viu o comando e já apanhou, sem muita chance de revidar.

- Legendas em português
"Resident Evil 6" é o primeiro game da série a ter legendas em português do Brasil, o que por si só já é algo a se comemorar. O trabalho, por sua vez, é competente, mas não deixa de passar batidas algumas falhas grotescas, aparentes frutos de ingenuidade e falta de atenção.

A história do jogo é muito boa. Cada campanha realmente mostra um jogo diferente, uma perspectiva de cada personagem. Jake tem muito a ser explorado pela franquia.
Se percebeu um bom jogo. Os erros estão lá e poderiam ter sido evitados. O polimento poderia ter sido melhor, já que temos grandes jogos com um visual incrível. Mas vale o divertimento.

Linkin Park: Show Eletrizante no RJ!


Os meninos do Linkin Park não estão estranhos em terras brasileiras, porém em todas vezes que eles vieram pra Terra de Dilma eles não passaram uma vez sequer pelo estado do Rio de Janeiro. E dessa vez, com a fumegante Living Things World Tour, que a banda decidiu dar as caras pela Cidade Maravilhosa confirmando dois shows no Citibank Hall, situado na Barra da Tijuca. O primeiro foi realizado na última segunda-feira (08), e foi possível prestigiar a energia indestrutível dos caras! O show estava marcado pra começar às 22hs, e minutos antes a plateia já estava ansiosa pelo início do show, não se conformando com os milhões de anúncios da Time 4 Fun nos telões, muito menos com o set do DJ que aquecia o público minutos antes do concerto.
No geral foi bem engraçado pra todo mundo, pois o nervosismo e a ansiedade reinava acima de qualquer coisa até o momento em que finalmente Mike Shinoda e sua turma deram início aos trabalhos, trinta minutos após o horário marcado. A canção escolhida foi a matadora "A Place For My Head", que conseguiu tirar o público do chão em questão de segundos! Após a estreia em palco carioca e aquecerem os soldiers com a faixa do álbum Hybrid Theory, vieram hits um pouco mais recentes: "Given Up" e "New Divide". Logo após vieram "With You", "Somewhere I Belong" e a nova e incrível "In My Remains" que muitos tinham a letra na ponta da língua, fato que deixou os caras impressionados. "Vocês sabem mesmo das novas, né?" - disse Mike Shinoda estusiasmado após o coro "like an army/falling/one by one by one" da galera na performance da segunda faixa do álbum Living Things.
Após saciar a vontade de muitos com "In My Remains", o set prosseguiu com os gritos caóticos de Chester Bennington que tanto amamos em "Victimized", "Points Of Authority" e nova, porém favorita de muitos fãs conservadores "Lies Greed Misery". Durante todo o show pôde-se notar que os backdrops exibidos eram impecavelmente sincronizados com as músicas, e que remetiam ao conceito do novo álbum acrescido de elementos apocalípticos da era A Thousand Suns. Um dos muitos que merece ser citado foi a projeção exibida durante "Waiting For the End", baseada no videoclipe incrível da canção. A sonoridade foi ficando mais leve, com "Breaking the Habit" seguido de um medley incrível e até mesmo emocionante de "Leave Out All The Rest", "Shadow Of the Day" e a belíssima destruidora de estruturas "Iridescent", que também é trilha sonora do terceiro filme da franquia Transformers. A sintonia do público com a faixa do A Thousand Suns era tão incrível que resultou em um coro que vai ficar por um bom tempo na memória de muitos cariocas.
A energia era decrescente, porém proposital para preparar todos os presentes para minutos mais tarde. Depois de invocar nossa revolta e derreter muitos feito manteiga, era chegada a hora de canções mais fortes, conceituais e obscuras. "The Catalyst" veio com aquela pegada apocalíptica que todo mundo ama, Shinoda cantando com vontade e a galera indo junto. Logo depois veio o mais recente single da banda, "Lost In The Echo", que levou todo mundo à loucura com os gritos de Chester Bennington.
Depois de muitos hits recentes, Chester e cia. fizeram a alegria/tristeza da galera mandando ver com "In The End" e "Numb", sendo que esse último teve alguns elementos de "Numb/Encore", releitura da faixa que contou com a participação de Jay-Z no projeto Collision Course. Alegria porque são os dois maiores sucessos da banda, e tristeza porque todos já estavam sentindo que o show estava perto do seu fim. Antes das duas faixas ainda rolou um trechinho acapella de "Crawling". Chegando próximo do final, a banda seguiu com "What I've Done" e "Burn It Down", que contou com um backdrop fantástico e efeitos pirotécnicos que levou um show à um outro nível de espetáculo, com direito a bolas de fogo e tudo mais! Com a platéia eufórica e com êxtase à flor da pele, a banda "encerrou" o show com a quebradeira "Bleed It Out", do álbum Minutes to Midnight. Daí veio aquela brincadeirinha de vamos-não-vamos da banda, e após alguns minutos eles retornaram para o bis com mais energia, mais gritos e mais bolas de fogo. Recomeçaram ao som de "Faint", que foi antecedida pela intro "Tinfoil", do Living Things, e logo após vieram os clássicos "Lying From You", "Papercut" e "One Step Closer", que fechou a noite ao maior estilo Linkin Park de ser.
No geral, não há muito do que reclamar sobre o show. Apesar de ter sido sold-out, o espaço estava ótimo e comportou todos os fãs de uma maneira adequada pra que todo mundo pudesse pirar à vontade ao longo dos 90 minutos de show, muito bem distribuidos entre os hits clássicos e recentes que agradou desde os fãs mais conservadores até os mais apegados ao mainstream da banda. Apesar deles não dominarem muito a lingua portuguesa, era perceptível o carisma e a simpatia de todos eles, que foi evidenciado ainda mais nos últimos instantes do show quando um tímimo e ingênuo "Obrigado, Rio" saiu da boca de Mike Shinoda. Todos esses detalhes juntos consagraram a Living Things World Tour como uma das melhores turnês que já passaram pelo Brasil no ano de 2012. Podem voltar sempre que quiserem seus lindos, receberemos de braços abertos!

Dica de Livro: O Mundo de Sofia


O Mundo de Sofia é uma dessas histórias que mexe com qualquer pessoa, não tem como ler e não refletir sobre todas as verdades que nos são impostas como únicas. 
Um pouco do livro então: Sofia Amundsen é uma garota que mora na noruega e às vésperas do seus quinze anos começa a receber, misteriosamente, um curso de filosofia por correspondência  juntamente com cartões postais com o carimbo do regimento da ONU no Líbano, mas os cartões não são pra ela, os cartões são para Hilde Muller. Os cartões,o curso e a estranha ligação com Hilde leva Sofia ao uma instigante aventura que capítulo após capítulo prendem a atenção do leitor. Sofia passa por todas as eras filosóficas da historia, dos pré-socráticos aos pós-modernos.
O Mundo de Sofia não é simplesmente um livro é um manual de consulta sobre filosofia e reflexão.O interessante é que com ele você realmente aprende muito mais com o livro do que em anos na escola convencional, com ele você não descobre só o mundo de sofia,mas também o seu próprio mundo.

Dica de Filme: O Senhor das Armas


Filme: O senhor das armas (Lord of War, EUA)
Ano: 2005
Gênero: Drama
Duração: 122 min
Direção e roteiro: Andrew Niccol
Elenco: Nicolas Cage, Bridget Moynahan, Jared Leto, Shake Tukhmanyan, Jean-Pierre Nshanian, Jasper Lenz, Kobus Marx, Stephan de Abreu, Ian Holm, Tanya Finc, Lize Jooste, Donald Sutherland, David Harman, Neil Tweddle, Sajad Khan, Ethan Hawke, Tony Caprari, Jared Burke

O contexto do longa é muito intrigante, talvez a grande quantidade de narrações de Orlov dê uma certa lentidão para o longa, mas nem tanto. O melhor de tudo é a oportunidade de conhecer abertamente, mesmo que pouco, como funciona a máfia controladora desta indústria bilionária, além do uso de armas ilegais por traficantes, guerrilheiros, opressores, entre outras classificações para bandidos, que neste caso chegam a ser, algumas vezes, crianças.